No século XII a Europa sofre um forte impulso espiritual protagonizado, entre outros, pelos cátaros, templários e pela figura de Bernardo de Claraval. Mas tanto os cátaros, como os cavaleiros do Templo serão reprimidos pelo fanatismo religioso, encontrando em Portugal um porto de abrigo (Porto do Graal). È assim que no século XIV a frota templária refugia-se, pelo menos em parte, nos portos portugueses e, com ela, certos conhecimentos trazidos do Oriente pelos templários que passaram, desta forma, para a sua sucedânea, a Ordem de Cristo.
A Cruz da Ordem de Cristo foi um talismã para os navegadores portugueses. Segundo Fernando pessoa, a cruz branca no interior da vermelha significa a inocência dos templários. Essa cruz ia inscrita nos velames dos navios da frota de Pedro Àlavares Cabral e foi esculpida no Padrão de Porto Seguro de 1501. Mas já antes D. João II – cujo signo era o muito esotérico Pelicano e assinava com os três pontos em triângulo – tinha oferecido como emblema a D. Manuel I a esfera armilar e legalizado, através do Tratado de Tordesilhas, a posse dessas “terras proveitosas” para Portugal.
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