A morte anunciada do nacionalismo, sob a nova ordem moral do comunismo e do internacionalismo, revelou-se ilusória. No século XX, talvez mais do que em qualquer outro, o nacionalismo foi a força dominante. Por que razão a identidade nacional continua a ser a aspiração de quase todos os povos que não a têm, e, ao mesmo tempo, a justificação para pôr de lado todos os sinais e tradições de civilidade?
Nesta obra, Gellner procura responder a estas questões, começando por analisar as ideias dos principias pensadores modernos sobre este assunto, desde Marx, List, Malinowski e Carr até Masaryk, Heidegger, Patocka, Hroch, Havel e Saïd. Passa em revista a origem, os temas e o contexto dos seus escritos, a sua interação com a cultura e a política, bem como a sua influência na teoria e na prática.
Gellner estuda o fenómeno exaustivamente, abrangendo as sociedades orientais, ocidentais e islâmicas e aborda os temas da sociedade civil, da teocracia, do comunismo, do imperialismo, do capitalismo e do liberalismo. Sem se limitar a procurar compreender, Gellner critica e discute, concisa mas profundamente, o relativismo, o pluralismo, a objetividade e a possibilidade da existência de valores universais.
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