António Avelãs Nunes - Faz-se caminho ao andar

«Confesso que nunca fui um grande viajante. Mas os textos que aqui reuni também não são textos de viagem. São marcos modestos de caminhadas que fui fazendo, ao longo dos anos, pelos caminhos onde a vida me levou.
E, como sabemos, papéis leva-os o vento. Os textos que vão a seguir foram todos escritos para apoio a eventos realizados já depois do 25 de Abril. a maior parte foram usados nas lutas cívicas e partidárias em que me tenho envolvido como universitário-cidadão. Outros são textos de homenagem a (e de confraternização com) Amigos que a vida me ofereceu e de quem gosto de ser amigo. Continuo a não dispensar a companhia dos que já partiram. Sinto-me mais forte por saber que eles caminham ao lado deles.»