Um misterioso escritor satírico conseguiu, com um semanário manuscrito distribuído clandestinamente em Madrid, pôr durante seis meses o governo espanhol, no tempo de Filipe V e da rainha Isabel Farnésio, à beira de um ataque de nervos. O jornal ficou conhecido por El Duende, pseudónimo do autor, que atacava sem piedade as mais altas figuras da governação e os próprios monarcas.Durante meses, esfalfaram-se para o apanhar e, quando conseguiram, verificaram com surpresa que se tratava de um religioso carmelita português, de seu nome Frei Manuel de S. José. O frade, que em jovem tinha sido soldado e estado preso na Bastilha, era também espião do rei português D. João V, cuja filha, a princesa Bárbara de Bragança, seria dali a uns anos a rainha consorte de Espanha, sucedendo à intratável Farnésio.
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