Encontraram-se em 1874. Sessenta anos mais tarde, em 1934, ele tinha oitenta e seis anos e só então soube a verdade. Sessenta anos de um amor que não existira e durara no entanto toda a vida. Nada mais que três valsas, cartas e um poema. Ele beijara-a. Ela fugira. Sessenta anos de mistério e de vida quotidiana, atravessados pelo capitalismo triunfante e pela primeira guerra da Bósnia. A sífilis infesta Viena, os refugiados estão por toda a parte, os escândalos sucedem-se, os suicídios multiplicam-se... E, durante todo esse tempo, Elisabeth da Áustria escreve a Franz Taschnik, redactor da Corte no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Por detrás da Europa dos Habsburgos, das guerras dos Balcãs e da Viena de Strauss, com uma epidemia por fundo, para além do mito que envolve a figura mágica de Elisabeth, A Valsa Inacabada, inspirada por um episódio autêntico da vida de Sissi, exprime de forma magnífica, depois de A Senhora e de Por Amor da Índia, a dolorosa felicidade dos amores proibidos.
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