No início do século XX, quando Freud repensava os mitos gregos e Malinowski descobria os "selvagens" do Pacífico Ocidental, a paternidade era assumida consensualmente como o eixo fundador de todo o fenómeno social. Passados cem anos, porém, dir-se-ia que a questão se inverteu: como formular hoje o papel do homem na família? Haverá ainda em Portugal uma predominância masculina na família? Como conjuga um homem os distintos interesses familiares que é obrigado a gerir? Como explicar o poder dos símbolos de masculinidade? Como diferencia a lei entre os pais e as mães? Como se produz a identificação familiar? Nos cinco ensaios aqui reunidos, recorrendo a distintos campos de teorização antropológica, João de Pina Cabral tenta dar resposta a estas perguntas.
Este produto já não tem stock. Podes-nos enviar um pedido para mais informações.
Este produto não está disponível de momento. Pode enviar-nos um pedido de informações.