«Certos versos nascem duma dupla condição poética: o ser ela uma inquirição da biografia dum sujeito que regressa a Cayama como quem regressa à sua Ítaca, lugar que é sempre o da poesia. Isso sem esquecer que noutro lugar - o lugar-mundo, não só o lugar do mundo - o poeta é aquele que se subleva e apresenta o modo dessa sublevação: matéria inamável da palavra, matéria inamante para os que o lerem: "celebro-te / porque no mundo ninguém / é menor do que tu / […] / porque graças a ti ninguém mais se afasta / de ninguém", escreve Víctor Rodríguez Núñez. Poemas onde, não raro, quem fala é um sujeito dirigindo-se a tu indeterminado, não é por acaso que esta reunião de décadas de poesia (de 1979 a 2018) se inicia com o poema fábula. (…)»
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