Costumamos ter mais facilidade em dizer umas quantas verdades aos outros do que em transmitir-lhes simplesmente o que se passa dentro de nós. De resto, não aprendemos a tentar compreender o que se passa dentro deles. Aprendemos sobretudo a ser complacentes, a usar uma máscara, a interpretar uma personagem. Estamos mais habituados a dissimular o que se passa dentro de nós para comprar reconhecimento, integração ou um conforto aparente, do que a exprimir-nos como realmente somos. Aprendemos a amputar-nos de nós próprios para podermos estar com os outros. A violência quotidiana desencadeia-se como consequência dessa amputação: não se escutar a si próprio leva mais cedo ou mais tarde a não escutar o outro, não se respeitar a si próprio leva mais cedo ou mais tarde a não respeitar o outro.
Seja Verdadeiro é um balde de água fria que nos desperta da nossa inconsciência. É urgente tornarmo-nos mais conscientes da nossa maneira de pensar e agir. Ao ilustrar o seu propósito com exemplos fortes, o autor explica de que forma a nossa tendência para ignorar ou desconhecer as nossas próprias necessidades nos impele a violentar-nos a nós próprios e a dirigir essa violência contra os outros. Para evitar a derrapagem numa espiral de incompreensão, temos de reconhecer e aprender a lidar com as nossas necessidades, em vez de nos queixarmos de que ninguém as tem em consideração. Este livro convida-nos a desarmadilhar a mecânica da violência onde ela sistematicamente se desencadeia: na consciência e no coração de cada um.
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