Espera o Poeta, com a sombra de uma lira nas mãos, a aparição da “erma donzela” que surge com o cair da noite. A Senhora, percebendo que um vulto se atravessa no seu caminho, pergunta a quem pertence o vago perfil que lhe faz medo. Descreve-se o Poeta como sendo “a imaginação, fecunda e santa”, “a vida, e a luz de tudo” fora da qual “há a sombra indefinida, o espectro mudo”. E sobem aos cerros do Marão, onde a Senhora da Noite se metamorfoseia em aurora, sorrindo e despertando nocturnos sonhos, para logo se transformar em Senhora da tarde cobrindo vales, outeiros e pinheirais de negra solidão.
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