O utilitarismo é uma teoria naturalista sobre os fundamentos da moralidade. Defende que o prazer ou a felicidade é o único fim último da acção, e que a acção moral tem de procurar maximizar, imparcialmente, a felicidade de todos. O utilitarismo é a teoria rival das éticas deontológicas, como a de Kant, e das teorias contratualistas, como as de Locke, Hobbes e Rousseau. Mill procura mostrar que na realidade estas teorias acabam por ter de aceitar o utilitarismo quando se trata de responder a questões últimas. O utilitarismo tornou-se a mais importante ideia moral e política do séc. XIX, tendo ajudado a dar rosto à estrutura das sociedades democráticas desenvolvidas do séc. XX. Procurando desfazer os inúmeros equívocos que dificultam a compreensão do utilitarismo, esta é a apresentação clássica daquela doutrina. Leitura fundamental para estudantes de Filosofia, Direito, Sociologia, História das Ideias e Ciência Política, esta obra é do interesse de todo o cidadão que queira compreender melhor os fundamentos da ética e da vida pública. A par de obras como Fundamentação da Metafísica dos Costumes, de Kant, Ética a Nicómaco, de Aristóteles, e Leviatã, de Hobbes, esta é uma das mais importantes obras de sempre do pensamento moral. Publicada pela primeira vez em 1861, na Frazer’s Magazine, esta obra foi editada em livro em 1863. Em 1871, a Longmans, Green, Reader, and Dyer publicou em Londres a quarta edição da obra — a última revista pelo autor. É com base nela que se apresenta esta tradução directa e cuidada. Com Revisão Científica, Introdução, Cronologia e Notas de Pedro Madeira (King’s College London), esta edição faz jus à importância da obra original de Mill.
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