Uma obra que veio preencher uma enorme lacuna da historiografia portuguesa. Embora não tendo existido na Idade Média o conceito de vida privada tal como hoje o entendemos, esta época histórica conheceu passos significativos na afirmação do indivíduo e da sua esfera de ação pessoal.Na distinção entre os espaços públicos e os privados, na identificação de cada pessoa, na sua inserção familiar, nas celebrações festivas religiosas ou profanas, nos registos da memória de vivos e de mortos, na própria alimentação, em todos os campos se detetam indícios de uma lenta mas progressiva emergência do privado. Também nas representações da criança e da mulher, dos «marginais», da sexualidade, da saúde e da doença, bem como nas relações com o Além e com o sagrado, foi ganhando relevo o indivíduo como membro das comunidades em que se inseria e como pessoa singular.
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