A história é universalmente conhecida. Durante a ocupação dos Países Baixos, uma menina judia chamada Anne Frank foi obrigada a esconder-se com sua família num porão. Entre julho de 1942 e a captura por membros da SS, em agosto de 1944, ela relatou seus medos e esperanças num diário que se tornaria um dos maiores best-sellers do século XX. Entretanto, o trágico final de Frank, morta em Bergen-Belsen, não se repetiu para milhares de judeus salvos do extermínio por pessoas que os abrigaram ao longo da guerra. Este livro, publicado em 1947, reconstitui a coragem e o sacrifício demonstrado por esses heróis quase anônimos. Hans Keilson, hoje com 102 anos, fornece um testemunho ficcional de suas próprias experiências. Médico judeu de origem alemã, o autor emigrou para a Holanda em 1936, após o recrudescimento do antissemitismo, e a partir de 1941 passou a viver na clandestinidade. Abrigado por um casal em Delft, participou ativamente da resistência, e após a guerra daria continuidade a uma bem-sucedida carreira de escritor e psiquiatra. Os lances divertidos do livro, cuja trama é deflagrada por um acontecimento imprevisto, matizam o horror do Holocausto com calculadas doses de comicidade, demonstrando que não há assunto trágico que a literatura não seja capaz de tratar com humor e leveza, revelando toda a ironia da condição humana. EM PORTUGUÊS DO BRASIL.
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