Guy de Pourtalès escreveu na primeira edição do seu livro: «as três figuras de Liszt, Chopin e Luís II parecem-me revelar os sintomas exactos dessa longa e talvez incurável doença dos homens que se chama o romantismo. Para juntar tudo isto em três palavras: Liszt é o amor; Chopin é a dor; e Luís II é a ilusão.» E acrescenta: «Em Luís II da Baviera, a beleza foi a única forma do amor. E se hoje a sua vida só me parece impotência e loucura, tanto mais o seu drama me emociona por ter sido vivido para a ilusão. No entanto, este tímido ruborizado teve audácias de César, e na Europa do fim do século XIX foi o último grande artista a usar coroa. Desde aí, Luís II fica com um rosto poético, assume um valor representativo. É excepcional como personagem de tragédia. E, muito naturalmente, ao estudar a sua história comecei a todo o momento a ler Hamlet onde estava Luís.»
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