Considerado o Edgar Allan Poe austríaco, Gustav Meyrink, apresenta em O Cardeal Napellus três contos, narrativas em que, como diz Borges, interligam o mundo dos mortos e o mundo dos vivos, e em que o mundo visível é penetrado por outro, o invisível. Na primeira história, Meyrink fala do limiar entre a vida e a morte, fazendo a apologia da renúncia e do distanciamento do mundo como a única via para vencer a morte. Na história O Cardeal Napellus, apresenta-se o vampiro como uma figura esotérica, distinta da convencional representação vampiresca de Bram Stoker, o que constitui uma nova voz dentro dos moldes do oculto no virar do século. Na história Os Quatro Irmãos da Lua, é feita uma sátira à evolução da ciência e tecnologia, e ao homem que vê na máquina uma "criatura do seu sangue". Meyrink regressa ao tema da ténue fronteira entre a vida e a morte, defendendo que "em todo o universo não há uma coisa que esteja realmente morta".
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