Ao apresentar o Vol 1 desta obra citámos a opinião de um crítico, segundo o qual «nunca [como nela] Balzac se abandonou tanto à embriaguez da criação». O leitor que tenha lido esse primeiro volume não terá certamente deixado de concordar e de se extasiar com a mestria extraordinária revelada por Balzac ao longo destas páginas.De facto, tudo é grande neste romance, desde o número de personagens (duzentos e setenta e três, sem contar com os anónimos) até ao plano de construção da obra ao ritmo em que ela se desenvolve e à profundeza da análise que revela.Essas impressões confirmar-se-ão com a leitura deste segundo volume, em que se incluem as duas últimas partes da obra. Dos três personagens essenciais - Esther, Lucien e Collin - o primeiro ficou lá pelo caminho. Lucien não tardará em sofrer a mesma sorte. E o romance termina apenas com Collins em cena.Como nota um crítico, a técnica de Balzac faz pensar no virtuosismo de Paganini, de quem se conta que, durante os seus concertos, ia partindo as cordas do violino até ficar apenas com uma, continuando, com essa única corda, a tocar a mesma partitura.De facto, Esplendores e Misérias das Cortesãs, só podia ter sido escrito por um grande virtuoso do romance.
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