«Escrevo por entender que é meu dever fazê-lo. Como professor, sempre me senti obrigado a estudar para poder ajudar os meus alunos a saber mais (e melhor) do que eu próprio. Mas, quando julgo que já sei alguma coisa sobre um ou outro tema, sinto sempre o impulso de partilhar com toda a gente aquilo que fui aprendendo no exercício da minha profissão. Nasci e fui educado num ambiente de gente pobre e cedo compreendi que a partilha do pouco que temos é uma boa maneira de multiplicar os pães.Contrariando os fados, a vida proporcionou-me um trabalho que, à falta de melhor e sem nenhuma presunção, classificarei de trabalho intelectual. E, talvez para dar um sentido à vida, sempre levei muito a sério as minhas responsabilidades como intelectual. Penso muitas vezes que é meu dever não desertar nunca da luta pela transformação do mundo, o desafio maior que Marx lançou aos ‘filósofos’.»Da introdução de António Avelãs Nunes
This product has run out of stock. You may send us an inquiry about it.
This product is currently unavailable. You may send us an inquiry about it.