Quando seu romance estreia, Lanark, foi lançado, Alasdair Gray ganhou a fama de melhor escritor escocês desde Walter Scott. A reboque, o livro se tornou a mais influente obra escocesa da segunda metade do século XX. Um trabalho de intensa imaginação e largo alcance, cujas técnicas de narrativa semeiam uma mensagem profunda, tanto no campo pessoal quanto no político. Esta obra fala da incapacidade humana de amar e a compulsão de tentar encontrar o amor verdadeiro. É um épico moderno, apocalíptico e experimental, realista e fantástico, repleto de narrativas lúdicas. Publicado originalmente em 1981 — Alisdair Gray levou 15 anos desenvolvendo a ideia —, o livro é uma mistura de diversos gêneros, aparentemente díspares. Do conto até a novela, passando por fantasia, ficção científica, autobiografia, crítica literária e realismo. O resultado é irresistível e cativante. Passado em Glasgow, na Escócia, em um período indeterminado de tempo, o livro abre em sua terceira parte, com o herói Lanark sendo sugado por um buraco num cemitério e indo parar em um universo paralelo. Nessa terra do nunca, as pessoas se transformam em dragões e nada é como parece. O herói acaba salvando uma mulher de se metamorfosear e é ferido. No hospital, Lanark cai num sono profundo e recheado de sonhos e recordações do que seriam a primeira e segunda partes da aventura. As passagens falam da relação do herói com o pai e de sua trajetória na Escola de Arte de Glasgow, no final dos anos 50, início dos 60. O uso que Gray faz da linguagem lembra Joyce e seu O retrato do artista quando jovem. A quarta parte de Lanark volta ao cenário do hospital, onde o protagonista finalmente acorda e volta para Glasgow com a jovem que salvou, seu mais recente amor. EM PT-BR.
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