«Em Outubro de 1994 três estudantes de cinema desapareceram nos bosques de Burkittsville, Maryland, enquanto filmavam um documentário... Um ano depois as imagens foram encontradas.».É isto que anuncia o cartaz para a estreia do filme mais falado do ano que agora terminou, um verdadeiro fenómeno de culto à escala planetária, actualmente também em exibição nas salas portuguesas. E como é que aqueles três estudantes, Heather Donahue, Joshua Leonard e Michael Williams foram ali parar? Bem, tudo começou quando Dan Myrick e Ed Sanchez, dois jovens que se conheceram na escola de cinema da Universidade Central da Florida, decidiram fazer um filme com um orçamento tão magro, que seria o equivalente ao preço de um carro novo. As suas pesquisas começaram na Internet, à procura de factos relacionados com uma suposta bruxa que há 200 anos atormentava os que se aventuravam pelos bosques de Blair, hoje Burkittsville, a duas horas de distância de Washington D.C.. E a partir daqui começam a fabricar (servindo-se de um site que criam na Internet) toda uma ficção muito bem elaborada (ao ponto de os próprios actores do filme, que emprestam os nomes aos personagens dando-lhes maior veracidade, terem sido listados como falecidos na Internet Movie Database), como uma rede, que a pouco e pouco se alargava. Jogando com a atracção pelo medo e a curiosidade, este interesse pelo "projecto" foi crescendo entre os cibernautas. Quando a Artisan Entertainment comprou os direitos do filme no Festival de Sundance, acabou por torná-lo no fenómeno que se conhece. O marketing alargou-se. Do site para as T-shirts, vários gadjets, uma banda sonora (que o filme praticamente não tem, mas que um dos protagonistas, Joshua, teria supostamente gravado para a "excursão") e um livro.
O filme, o site, a banda sonora e o livro acabam por funcionar como complemento uns dos outros, acrescentando mais informação, tornando o "projecto" mais "verdadeiro", se assim se pode dizer. "O Projecto Blair Witch - um Dossier", compilado pelo "famoso jornalista" D. A. Stern, inclui variadíssima documentação sobre o caso dos três estudantes desaparecidos. Os diários de Heather Donahue, entrevistas com as famílias das "vítimas", fotografias do local do desaparecimento, o significado dos talismãs e símbolos, histórias de outros desaparecimentos no bosque, e até o caso do assassino de crianças Rustin Parr.
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