«Nunca em língua portuguesa se ilustrou com tão jubilante desvairo a palavra conhecida de Nietzsche: o amor é o ódio mortal dos sexos. Ao longo de um diálogo-monólogo de duzentas páginas, Ruben A. executa a sua música imprevisível e certa, dançando ao seu compasso atonal, vertiginoso e estático ao mesmo tempo, o strindberguiano motivo da “dança da morte”, transposto para nova lusitana liberdade de amar fora de portas e em todas as estações. Metáfora uma da outra, a dança erótica e a da escrita que nela se alimenta, verso e reverso de uma só aventura imaginária, essência do amor e da palavra que o inventa ou transfigura, desenham a meias a mais fabulosa quadratura da ficção das nossas letras.»
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