Hippolyte Léon Denizard Rivail era um professor cético, autor de livros didáticos na França do século 19, até ver mesas girarem no ar e ditarem, ao som de pancadas, mensagens atribuídas ao além. Uma batida, letra A, duas batidas, letra B, e assim sucessivamente até se formarem frases e textos inteiros, assinados por mortos ilustres ou anônimos.
Fraude? Hipnose coletiva? Autossugestão? Energia manipulada pelos vivos... Ou pelos mortos? O que estaria por trás daqueles fenômenos vistos por multidões na Europa e nos Estados Unidos, e reverenciados por celebridades como o escritor Victor Hugo?
Foi o que o professor decidiu descobrir. Aos 53 anos, depois de pôr à prova o invisível, Rivail mudou de vida e de nome para dar voz aos espíritos. Tornou-se Allan Kardec, uma figura cada fez mais conhecida, admirada... E perseguida.
O que transformou o cético em líder de uma doutrina? O que o convenceu a acreditar que os mortos estavam vivos e se comunicavam através de médiuns? O que o fez enfrentar adversários ferrenhos da Igreja e da imprensa para levar ao maior número de leitores sua fé na sobrevivência do espírito?
Foi em busca de respostas para estas perguntas que o jornalista Marcel Souto Maior, biógrafo de Chico Xavier, saiu a campo. O resultado de sua pesquisa é um retrato surpreendente do homem que virou símbolo de uma doutrina para milhões de seguidores e transformou o Brasil no maior país espírita do mundo.
EM PORTUGUÊS DO BRASIL.
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