O primeiro romance de Luís Osório é uma terrível metáfora sobre um tempo de decadência. A história de um homem que não sabemos se está vivo ou morto, se está acordado ou a sonhar, se matou ou foi morto, se é bom ou se é monstruoso. O tempo que lhe resta, o do próprio romance, é por isso uma tentativa de encontro e compreensão. Uma viagem de comboio que é também a viagem de cada um de nós, contemporâneos de uma história com passado e sem futuro.
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