«Entramos no século XVII num Algarve cheio de vitalidade, que sem demoras vence a guerra, a peste e a fome que o afligem de 1596 a 1605. Crescimento aos sacões, que não parou.Por 1620 as coisas começam a mudar: a população estagna e decresce em número, o comércio externo quebra, as rendas sofrem baixas acentuadas, os preços caem; as pescarias, que pesavam no conjunto dos rendimentos nacionais, passam a ser insignificantes; a navegação costeira e mesmo a simples moradia junto do mar tornam-se perigosas pela intensificação da pirataria berbere, que já não mascara contrabando; a Inquisição, finalmente, consegue “entrar” e “abrir judaísmo”, dando cabo dos mercados que ainda resistiam à depressão dos tratos. As cidades perdem atractivos; nos campos encontra-se a alternativa, num imediato de sobrevivência. Não mais o capitalismo que se delineava, pujante.
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