Em 22 de julho de 2002, um avião de combate israelense foi enviado no meio da noite para eliminar um famoso terrorista – Salech Shechade. A aeronave lançou uma bomba em uma casa de um bairro residencial em Gaza. A bomba destruiu não somente o alvo como também as redondezas, e, quando as nuvens de poeira se dispersaram, verificou-se que, com o terrorista, morreram também 15 mulheres e crianças. Este fato, somado a acontecimentos anteriores, levou Iftach Spector, um dos maiores pilotos de Israel, a assinar o que foi chamado mais tarde de “a carta dos pilotos”, documento que deu início a um movimento de militares que não aceitariam mais missões nas quais alvos civis palestinos pudessem ser atingidos. A reação pública não tardou a chegar – a Força Aérea boicotou Spector, seus amigos aviadores chamaram-no de traidor, todos os que aderiram ao movimento foram demitidos da Força Aérea e a história foi destaque na imprensa do mundo inteiro. Verdadeira lenda viva em Israel, Spector comandou aviações e bases da Força Aérea, lutou na Guerra dos Seis Dias, na Guerra de Atrito, na Guerra de Yom Kippur e na Guerra do Líbano, foi comandante dos pilotos que bombardearam o reator nuclear no Iraque, formou uma geração inteira de pilotos e de equipes aéreas. “A carta dos pilotos” encerrou sua carreira militar, mas também fez dele um dos mais coerentes e celebrados defensores da consciência do Estado judeu.
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