A cidade assiste, quase sem espanto, à morte das livrarias e de outras marcas da sua identidade. Troca de pele como se fosse uma cobra. Os poetas das palavras com vísceras, grupo que conspira nos cafés da baixa, apercebem-se da mudança brusca e tentam denunciar a nova peste bubónica.Quem conhece as metamorfoses da cidade é o enigmático Homem do Capacete, arquiteto intemporal e bibliófilo extravagante. A Cidade das Livrarias Mortas é um primeiro olhar sobre o Porto dos nossos dias.
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