Devedora da fealdade expressionista e do tenebrismo mágico-religioso africano, a pintura de José de Guimarães nunca pretendeu ser agradável. Pelo menos no sentido academizante do termo. Nem os seus quadros idealizam o que ou quem quer que seja. Mesmo quando alude a personalidades de peso histórico de Rubens ou Camões, não transparece no seu imaginário a atitude reverencial, trocada por uma harmonia de irónica aproximação populista.
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