Paixão, Tragédia E Luta Marcam A Vida De Ana Terra, Grande Criação De Erico Verissimo E Um Dos Personagens Inesquecíveis Da Literatura Brasileira Do Século Xx. Obra De Grande Força Imaginativa, Ana Terra Pertence À Trilogia O Tempo E O Vento. “Sempre Que Me Acontece Alguma Coisa Importante, Está Ventando"", Costuma Dizer Ana Terra, Que Reside Com Os Pais E Os Dois Irmãos Numa Estância Erma Do Interior Gaúcho, Na Segunda Metade Do Século Xviii. O Cotidiano Dos Terras É Duro, Penoso, Arriscado. Tiram Sustento Da Colheita. Calculam A Passagem Do Tempo Observando A Natureza. Vivem Sob O Perigo De Ataques De Índios Ou De Renegados Castelhanos, Estes Últimos Recentemente Expulsos Do Continente De São Pedro. Ana Terra, Única Filha Mulher, É Impedida De Comprar Um Espelho, ""Coisa Do Diabo"", Objeto Fútil Nesse Ambiente Austero. Sem Ter Onde Mirar-Se, Só Pode Contemplar Sua Figura Na Superfície Do Regato Onde Lava A Roupa Da Família. É Nesse Regato Que Ela Depara Com Pedro Missioneiro, Ferido À Bala. Mestiço De Índio Nascido Numa Missão Jesuítica, Pedro Lutara Ao Lado Dos Estancieiros Pela Expulsão Dos Castelhanos. Após Restabelecer A Saúde, Pouco A Pouco Vence A Desconfiança Dos Terras E A Repulsa De Ana, Para Quem Sua ""Presença Era Tão Desagradável Como A De Uma Cobra"". Sem Perceber, A Moça Enamora-Se De Pedro, Uma Atração Trágica E Irresistível Que Muda A Vida Da Família Terra Para Sempre. Marcada Por Uma Beleza Áspera, Com Personagens Fortemente Ligados À Natureza Que Os Sustenta E Os Agride, Ana Terra Faz Parte Da Saga O Tempo E O Vento, Obra-Prima De Erico Verissimo.
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