Albano Martins faz parte daquela geração de poetas pós-presencistas e pós-neo-realistas que apostam decisivamente na economia verbal, como forma de explosão simbólica em busca de uma semiótica do inefável. E o social? A língua é, ela própria, no dizer de Saussure, uma instituição social. E este social da língua, que a poética de Albano Martins envolve por um notável sentido da estética, da ekstasis, como queria Longino -, manifesta-se particularmente pela sensorialidade metaforizada e inter-semioticamente traduzida em linguagens tecidas de elementos da Natureza: estáticos ou dinâmicos, mas sempre de alto teor poético.
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