Plano Nacional de LeituraLivro recomendado para a Formação de Adultos como sugestão de leitura.«A recriação duma Bovary, destinada a servir de guião para um filme de Manuel de Oliveira, trouxe à Autora a necessidade de descobrir a natureza flaubertiana que concebeu Ema e a tomou como seu espelho: "A Bovary sou eu" - disse Gustave Flaubert, no auge da incriminação que pesou sobre a sua vida de romancista. De facto, Ema é Flaubert, e o romance é uma história de paixão que tem como adversária a mediocridade. Chabrol soube tocar essa realidade que ofusca todas as outras, ao dizer: "O ser humano é estúpido. O que salva Ema é que ela se bate." Ema bate-se contra a rede de pequenas e formidáveis misérias que se apertam em volta dela. Heroína provinciana das insatisfações típicas do ser humano.Dirão os leitores que uma mulher como Ema não existe. Eu direi que sim. A beleza de Ema tornara-se tão evidente que causava uma espécie de paralisia. Aquilo que se não crítica desenvolve uma obediência capaz de, para encontrar saída, cair noutras reprovações.»
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